domingo, 6 de março de 2011

Língua Portuguesa / Ortografia



“Quem não lê, não pensa; quem não pensa será
para sempre um servo”.
(Paulo Francis)

“O pior analfabeto não é aquele que não aprendeu a ler, mas aquele que sabe ler e não lê”.
(Mário Quintana)


            A Língua Portuguesa está representada através de dois tipos de linguagem: verbal (através do verbo, ou seja, palavra); não-verbal (gestos, mímicas, LIBRAS, música, cinematógrafo, artes plásticas, maneira de vestir-se, lágrima, sorriso, sinal da escola etc.).

Língua

Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões.
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões.
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa,
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade.
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os portugais morrerem à míngua,
“Minha pátria é minha língua”
- Fala, Mangueira!
Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?
(Caetano Veloso. Velo, 1984).

*      Vocabulário:

1.      Prosódia: pronúncia correta das palavras;
2.      Paródia: imitação cômica de um texto;
3.      Profusão: abundante, exuberante.


Mas o nosso objetivo aqui é trabalharmos com a Gramática Normativa, que estabelece a norma culta, ou seja, o padrão lingüístico socialmente considerado modelar adotado nos meios escolares, documentos oficiais e concursos públicos.
Ortografia

      Ortografia significa escrita correta (orto, correto; grafia, escrita).

      Ex.: 1) luta (substantivo); luta (forma do verbo lutar). São palavras homônimas, ou seja, apresentam a mesma grafia e a mesma pronúncia.
                 2) almoço (substantivo, nome da refeição) e almoço (forma do verbo almoçar) possuem a mesma grafia, mas a pronúncia é diferente. São homógrafas.
                 3) cesta (substantivo) e sexta (numeral ordinal) possuem a mesma pronúncia, mas a grafia é diferente.São palavras homófonas.
      Há ainda as palavras parônimas, que possuem a grafia e a pronúncia parecidas. Ex.: eminente: alto, excelente; iminente: que está prestes a ocorrer / discente: relativo a alunos; docente: relativo a professores.


Além disso, passaremos pelo emprego das nossas letras: h (humildade, honesto); emprego do e/i (arrear, pôr arreios; arriar, abaixar / deferir (conceder); diferir (ser diferente); emprego do o/u (poleiro; bueiro)/ comprido (longo)/ cumprido (executado)/ cumprimento (saudação); comprimento (extensão); emprego do g/j (berinjela; viagem (substantivo); Moji (rio, palavra indígena); emprego do c, ç, s, ss (cessão, sessão, secção e seção); s/z (catequese; catequizar); emprego do por que, porque, porquê, por quê; grafia dos nomes próprios (Juçara, Iguaçu, Piraçununga.); abreviaturas e siglas (pág.=página; N = nitrogênio; foto = fotografia; cine = cinema; otorrino = otorrinolaringologista / CLT = Consolidação das Leis Trabalhistas; TN = Tesouro Nacional; ONU = Organização das Nações Unidas; ABL = Academia Brasileira de Letras; SP = São Paulo.


Prof. Sergio Augusto Sant’Anna

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